Band Slam conhece seus primeiros campeões em noite histórica

Band Slam conhece seus primeiros campeões em noite histórica

Grande público prestigiou a final do torneio, que reuniu mais de 150 pessoas presencialmente, além de transmissão ao vivo pelo youtube

A Sociedade Esportiva Bandeirante viveu nesta quarta-feira, 24 de setembro, uma noite que ficará marcada para a história com a grande final do 1º Band Slam - Roland Garros, torneio de Tênis inspirado nos Grand Slams mundiais. Cerca de 150 pessoas estiveram presentes para acompanhar os confrontos decisivos. Cerca de mil pessoas acompanharam online pela transmissão, que você pode conferir abaixo na notícia.

Na Série Ouro, Luiz Eduardo Gamba (Dado) e Antônio Schaefer (Tonho) protagonizaram um duelo digno de final. O primeiro set foi definido nos detalhes, com Dado fechando em 7/5. No segundo, ele fez a leitura precisa do adversário e manteve a consistência para vencer por 6/0. Com o resultado, Dado se tornou o primeiro atleta do Band a gravar seu nome na taça do Grand Slam. O momento da premiação foi ainda mais especial: o troféu foi entregue pelas mãos do pai, Adilson, que emocionou a todos os presentes.

“Essa final foi intensa. Muitas idas e voltas: ele estava com 5x2, consegui buscar, virar e fazer o segundo set em uma semana que foi bem difícil para mim. Tive uma virose severa e pensei que não conseguiria estar aqui. O Tonho é um cara com físico exemplar, que devolve muitas bolas. Sabia que seria um jogo duro e que exigiria muito fisicamente, e eu não estava 100%. Por isso, esse troféu tem ainda mais valor. Estou muito feliz pela presença da minha família, dos meus pais. Agradeço imensamente a vinda de todos”, comenta. 

A emoção da noite fez o campeão relembrar sua trajetória no esporte e o reencontro com as quadras, após 10 anos parado. “Comecei a jogar tênis com 5 anos de idade e fui até os 18 em um nível bem forte, cheguei a ser campeão estadual e ficar entre os 20 melhores do Brasil, jogando até alguns torneios profissionais. Depois acabei me afastando. Esse ano decidi voltar. Eu agradeço muito ao tênis pela minha educação e crescimento desde a infância. A modalidade me ensinou responsabilidade, concentração, princípios e valores”, comenta. 

Série Prata e Feminino

Pela Série Prata, Jordan Maçaneiro venceu Anderson Nazario por 6/1 e 6/2 em uma partida marcada por boas jogadas. Para Jordan, a conquista teve um sabor especial. “É uma experiência muito boa. Eu gostei muito desse formato. Possibilita que a gente jogue o jogo, tenha um tempo pra descansar, reavaliar o que errou, o que acertou e pensar no próximo adversário. Tô muito contente de estar voltando a jogar e poder levar um troféuzinho pra casa”, completou.

Já na chave feminina, por conta de uma lesão, Cau Bruns não pôde entrar em quadra, e o troféu de campeã ficou com Pillar Maestri. Mesmo fora da decisão, Cau fez questão de destacar a importância do Band Slam como incentivo para a prática.

“Ter essa oportunidade de jogar, trazer pessoas e ver tanta gente acompanhando hoje na final é o que faz a diferença. No feminino tivemos poucas inscrições este ano, mas sei que muitas meninas jogam aqui no Bandeirante e espero que, no próximo ano, venham ainda mais. Infelizmente me machuquei e não consegui fazer a final. Tenho certeza de que a Pilar está muito feliz com o título. Quem sabe no próximo ano a gente possa se encontrar na final e, aí sim, jogar juntas para valer”, afirmou.

A sócia Alessandra Lussolli, que participou do Band Slam e prestigiou o encerramento ao lado do marido, Ricardo Lussolli, destacou a paixão da família pelo esporte e a qualidade da competição.

“Lá em casa somos todos apaixonados pelo tênis: eu pratico, meu filho joga, meu marido também. E como apaixonada, não poderia deixar de vir prestigiar a final. O torneio foi muito bem organizado, ficamos muito contentes como sócios em ver esse formato acontecer. Essa final entre Dado e Tonho foi um clássico, um espetáculo. Realmente muito bonito de assistir”, comentou. 

Avaliação

O diretor de Esportes Andrey Matias, organizador da competição junto com o diretor Tiago Kohler e o coordenador Éder Kogikowski, avaliou positivamente o primeiro torneio. 

“Estamos em êxtase com o que vimos na final. O jogo entre Dado e Tonho foi acima da média, com lances lindos e um nível altíssimo de tênis. Mas mais do que isso, tivemos todo um contexto que fez a diferença: a transmissão ao vivo, o grande público presente e o envolvimento das famílias. Sempre costumo dizer que o Band é um clube tradicional e que a sua força está justamente nas gerações que convivem aqui dentro: pais, filhos e netos compartilhando momentos no esporte”, avalia.

Segundo ele, o sucesso de um evento se mede pelo engajamento do sócio, e neste torneio, a resposta foi incrível. 

"A emoção da entrega do troféu do Dado pelas mãos do seu pai, o senhor Adilson, foi um momento inesquecível, eternizado em vídeo, que ficará para sempre disponível no site e no canal do Band. Isso é legado”, afirmou.

Assista a final: